A Oficina Sentir para Agir é uma ação de educação patrimonial que se fortalece a cada ano. De 27 a 29 de março de 2014 ocorreu mais uma edição.
A participação de professores, estudantes universitários, agentes culturais enriqueceu os três dias de práticas educacionais e a troca de experiência possibilitou a diversidade de olhares na observação dos Bens caros à nossa cultura.
A novidade desta oficina foi a visita pela cidade de São Cristóvão. Em anos anteriores a oficina ocorria sempre em locais fechados, quando em São Cristóvão a Casa do IPHAN era o lugar de praxe, em outras cidades, os prédios escolares geralmente serviram de espaço para a realização da oficina.
Na edição de 2014 a Fábrica do Beijú, próxima a Bica dos Pintos, a Colônia de Pescadores Z-2 e os portos São Francisco e Porto da Banca, e ainda o Convento do Carmo receberam os participantes da Oficina Sentir para Agir.
O depoimento das funcionárias e da matriarca que proporcionou a existência da Fábrica de Beijú trouxe informações que ainda não existem em livros. Os pescadores inerentes contadores de histórias e estórias passaram para os seus visitantes acima de tudo a experiência e o conhecimento que possuem sobre a natureza e também como estão organizados profissionalmente. Já o Frei Rômulo Davi recepcionou com tamanha simplicidade, carisma e sinceridade que ao contar o dia a dia em espaço divino fez com que os participantes da oficina interiorizassem os sentidos percebidos durante todo o trajeto.
O auge da Oficina Sentir para Agir 2014 foi o patrimônio humano da cidade de São Cristóvão.
